Rodrigo, é considerado a mais nova sensação da música sertaneja.
Simpático e conhecido como “O Sequestrador”, o gato falou exclusivamente para a
ViaG e nos contou um pouco de sua história e o que pensa sobre seus fãs LGBT.
ViaG: Como a música entrou na sua
vida? Conte-nos um pouquinho da sua história.
Rodrigo: Sempre gostei de cantar, desde que aprendi a falar, mas
aos 12 anos de idade ganhei um violão de natal dos meus pais e de lá pra cá
nunca mais parei mesmo. Nas festas de família fui me soltando aos poucos, até
começar a tocar nos bares das cidades da região.
ViaG: Como surgiu essa história de sequestrador?
ViaG:
Você é um rapaz inegavelmente bonito, você acha que a beleza ajuda ou atrapalha?
Rodrigo: Muito obrigado.
Com certeza ajuda sim. No meu caso foi o que fez acontecer todo barulho que
hoje ajuda no meu lado musical.
ViaG: O Brasil é um País
muito machista e cheio de estereótipos, essa característica se agrava no
universo sertanejo. Se a pessoa é muito bonita a chamam de gay, se gosta de se
arrumar é gay, se gosta de arte é gay. Você já sofreu algum tipo de bullying sobre
sua sexualidade? Quando? Como você se sentiu?
Rodrigo: Várias vezes,
acontece muito nas redes sociais ou na hora do show mesmo, alguém querendo
“aparecer” ou me provocar, querendo julgar sem ao menos me conhecer, e
sinceramente isso não me atinge. Eu sou hétero e sei do que gosto, portanto
esse tipo de provocação não me ofende em nada, mesmo porque, não é
sexualidade que define o caráter de alguém.
ViaG: Você deve
ter consciência de que tem um enorme público homossexual, como você se sente a
respeito disso?
Rodrigo: Eu fico muito
grato e feliz por ter agradado esse público também, sempre respondo as
declarações de carinho e respeito nos comentários e tal. Fã é algo
precioso demais pra mim não importa o sexo, idade ou cor. Sempre vou retribuir
e procurar levar alegria.
ViaG: Há
pouco tempo o vocalista da banda Raimundos parou um show para defender um casal
gay que estava sendo hostilizado pela plateia. Como você se comportaria nesse
caso?
Rodrigo: Nunca aconteceu
algo desse tipo no meu show, mas já aconteceu de sair brigas e algumas
confusões como em qualquer outro lugar onde tem muita bebida e pessoas
envolvidas. Eu não dou ibope nenhum pra confusões em geral. Sempre cantei e me
apresentei com a intenção de levar a felicidade e isso é o oposto da minha
proposta. No caso de um casal ser ofendido, eu assim que tivesse a
oportunidade, terminando uma canção e diria que ninguém tem nada a ver com a
vida de ninguém. Não somos todos iguais, e devemos respeitar a diversidade do
mundo, afinal é essa a graça da vida.
ViaG: A
música sertaneja se modificou muito nesses últimos anos. Qual estilo você se
encaixa mais?
Rodrigo: Eu costumo dizer
que meu estilo é “sertanejo romântico safado”, pois tenho canções de amor e
outras mais apimentadas também. Tudo na hora certa.
ViaG: Você
também compõe, qual sua fonte de inspiração?
Rodrigo: Eu componho pouco,
na verdade fiz menos de 10 composições até hoje nos meus 8 anos de carreira,
todas foram feitas relacionadas a momentos que eu estava passando na minha vida.
ViaG: Deixe
um recado para seus fãs, leitores da ViaG.
Rodrigo: Ola meus fãs
queridos leitores aqui da ViaG, muito obrigado pelo carinho comigo, espero
poder retribuir sempre doando o melhor de mim. Um grande beijo no coração e
espero vocês no meu próximo show.
Pingue-pongue:
Uma viagem inesquecível: Bariloche
Uma paixão: Animais
Uma coisa que você odeia: Fofoca
Sua música favorita: The sound of
silence – Simon & Garfunkel
Um filme para assistir a dois: Um amor pra recordar
Um exemplo de vida: Meu avô – Homem honesto, caridoso e
dedicado a família.
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